O ITINERÁRIO DE UM DESASTRE - 45 escândalos
da era FHC
45 MOTIVOS PARA NÃO VOTAR EM TUCANOS E BANDIDOS SEMELHANTES COMO OS DO PFL
Analisem - Você tem boa memória?
Se você já esqueceu, lembramos aqui 45 fatos, sendo que todos eles envolvendo casos de corrupção, que aconteceram no país nos oito anos de FHC.
O BRASIL NÃO ESQUECERÁ
45 escândalos que marcaram o governo FHC com apoio do PSDB
1 - Conivência com a corrupção
O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um
dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo
combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.
45 MOTIVOS PARA NÃO VOTAR EM TUCANOS E BANDIDOS SEMELHANTES COMO OS DO PFL
Analisem - Você tem boa memória?
Se você já esqueceu, lembramos aqui 45 fatos, sendo que todos eles envolvendo casos de corrupção, que aconteceram no país nos oito anos de FHC.
O BRASIL NÃO ESQUECERÁ
45 escândalos que marcaram o governo FHC com apoio do PSDB
1 - Conivência com a corrupção
O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um
dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo
combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.
2 - O escândalo do Sivam
O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra.
3 - A farra do Proer
1995.
O inesquecível PROER: Em 1995 o ex-presidente Cardoso deu uma amostra pública
do seu compromisso com o capital financeiro e, na calada de uma madrugada de um
sábado em novembro de 1995, assinou uma medida provisória instituindo o PROER,
um programa de salvação dos bancos que injetou 1% do PIB no sistema financeiro
– um dinheiro que deixou o sofrido Tesouro Nacional para abastecer cofres
privados, começando pelo Banco Nacional, então pertencente a família Magalhães
Pinto, da qual um de seus filhos era agregado.
4 - Caixa-dois de campanhas
As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.
5 - Propina na privatização
A
privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela
suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador
José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de
pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao
consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado
R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.
6 - A emenda da reeleição
O
instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram
que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200
mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e
renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto,
Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da
Câmara.
1996.
Escândalo do SIVAM | : O projeto SIVAM foi associado a um superescândalo que
redundou na contratação da empresa norte-americana Raytheon, depois da
desqualificação da brasileira Esca (uma empresa que acomodava "amigos dos
amigos" e foi extinta por fraudes contra a Previdência
7 - Grampos telefônicos
7 - Grampos telefônicos
Conversas
gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a
privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz
Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara
Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para
beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o
economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC
entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de
pensão dos funcionários do Banco do Brasil.
8 - TRT paulista
A
construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos
cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos
Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato
do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso.
9 - Os ralos do DNER
O
DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em
matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra
consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os
beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha
que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo. 1998. O
escândalo da privatização (1): A privatização do sistema Telebrás e da Vale do
Rio Doce foi marcada pela suspeição. O ex-caixa de campanha de Fernando
Henrique Cardoso e de José Serra, um tal Ricardo Sérgio de Oliveira, que depois
foi agraciado com a diretoria da Área Internacional do Banco do Brasil, não
conseguiu se defender das acusações de pedir propinas para beneficiar grupos
interessados no programa de privatização.
10 - O "caladão"
O
Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo
FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD).Uma panegeral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O "caladão" provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo. 1998. O escândalo da privatização (2): Grampos instalados no BNDES pescaram conversas entre Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende, nos leilões que se seguiram ao esquartejamento da TELEBRÁS.
FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD).Uma panegeral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O "caladão" provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo. 1998. O escândalo da privatização (2): Grampos instalados no BNDES pescaram conversas entre Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende, nos leilões que se seguiram ao esquartejamento da TELEBRÁS.
11 -Desvalorização do real
FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos". Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial
e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.
12 - O caso Marka/FonteCindam
Durante
a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo
Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos
criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e
Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um
pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranquilo.
13 - Base de Alcântara
O
governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional
que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de
Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais.
Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a
autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado
e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa
área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na
Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
14 - Biopirataria oficial
Antigamente,
os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso
patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso
assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência
de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4
milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único
fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato
não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria.
15 - O fiasco dos 500 anos
As
festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do
ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num
fiasco monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram
entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente,
Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de
participação no epísódio de superfaturamento da construção do estande
brasileiro na Feira de Hannover, em 2000.
16 - Eduardo Jorge, um personagem suspeito
Eduardo
Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um
dos personagens mais sombrios que frequentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol.
dos personagens mais sombrios que frequentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol.
17 - Drible na reforma tributária
O
PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com
representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária
destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada
petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de
Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda,
Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação. O escândalo dos
computadores: A idéia de equipar as escolas públicas com 290 mil computadores
se transformou numa grande negociata com a completa ignorância da Lei de
Licitações.
18 - Rombo transamazônico na Sudam
O
rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de
Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$
2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente
do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar
com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o
presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou
ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência
do governo.
19 - Os desvios na Sudene
Foram
apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da
Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal. Explosão da dívida pública: Quando Cardoso assumiu a presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa era de R$ 153,4 bilhões. Outro dia, em abril de 2002, essa dívida já era de R$ 684,6 bilhões. Hoje, a dívida alcança 61% do PIB.
20 - Calote no Fundef
Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal. Explosão da dívida pública: Quando Cardoso assumiu a presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa era de R$ 153,4 bilhões. Outro dia, em abril de 2002, essa dívida já era de R$ 684,6 bilhões. Hoje, a dívida alcança 61% do PIB.
20 - Calote no Fundef
O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90 respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998. Violação aos direitos humanos: Exemplo: em 1996, o Brasil ganhou as manchetes mundiais pelo chamado "Massacre Eldorado do Carajás", no qual 19 sem-terra foram assassinados no sul do Pará.
21 - Abuso de MPs
Enquanto
senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas
Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e
reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e
reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas.
Explosão da violência: Fernando Henrique Cardoso
transformou o Brasil num país super violento. Na última década, o número de
assassinatos subiu quase 50%. Pesquisa feita pela Unesco em 60 nações colocou o
Brasil no 3º lugar no ranking dos países mais violentos. Ao final do mandato do
presidente Cardoso, cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente no
Brasil.
22 - Acidentes na Petrobras
22 - Acidentes na Petrobras
Por
problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras
protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados. Renda em queda e desemprego em alta: A Era FHC foi marcada pelos altos índices de desemprego e baixos salários.
23 - Apoio a Fujimori
protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados. Renda em queda e desemprego em alta: A Era FHC foi marcada pelos altos índices de desemprego e baixos salários.
23 - Apoio a Fujimori
O
presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador
peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que
fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse
isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal
título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão
apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem.
24 - Desmatamento na Amazônia
Por
meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação
ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a
proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a
exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de
queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior.
25 – Os computadores do FUST
A
idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil
computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra
viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo
ignorou a Lei de Licitações, a8.666. Além disso, fez megacontrato com a
Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das
máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça
e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata
está suspensa.
26 - Arapongagem
O
governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de
seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de
destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas
de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade
do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar
a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana
Sarney.
27 - O esquema do FAT
A
Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador
alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi
acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao
Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser
usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As
fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17
unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União
(TCU) e do Ministério Público.
28 - Mudanças na CLT
A
maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do
PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos
trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto
esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve
forças para levar adiante essa medida anti-social.
29 - Obras irregulares
Um
levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a
existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A
maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da
Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra
as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás,
deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro.
30 - Explosão da dívida pública
Quando
FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública
interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros
altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa
dívida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. A dívida já
equivalia em 2001, preocupantes 54,5% do PIB.
31 - Avanço da dengue
A
omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de
dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil
mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001,
o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3
milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a
maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63
pessoas à morte.
32 – Verbas do BNDES
Além
de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do
BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o
controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público
que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as
teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma
das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo
25% do controle acionário da empresa.
33 - Crescimento pífio do PIB
Na
"Era FHC", a média anual de crescimento da economia brasileira
estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de
impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase
estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no
acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança
interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente
dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro.
34 – Renúncias no Senado
A
disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães
(PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam.
(PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam.
35 - Racionamento de energia
A
imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O
povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi
punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida
Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são
obrigados a pagar duas novas tarifas em
sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões.
sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões.
36- Assalto ao bolso do consumidor
FHC
quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao
povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem
acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas
telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o
gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de
água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%.
37 – Explosão da violência
O
Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos,
são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24
anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais
violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil
habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são
assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos
brasileiros.
38 – A falácia da Reforma agrária
O
governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma
agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante
oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou
assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns
assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a fraude, baixou decreto
para oficializar o engodo.
39 - Subserviência internacional
A
timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto
unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB
foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a
Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é
tanta que em visita aos EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi
obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por
seguranças de aeroportos.
40 – Renda em queda e desemprego em alta
Para
o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O
governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana
de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa
que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a
precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores
encolheu nos últimos três anos.
41 - Relações perigosas
Diga-me
com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as relações
suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na
berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de
campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando
era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de
privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin
Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do
Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a
campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio
Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em
empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada
por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas
Cayman - paraíso fiscal do Caribe.
42 –Violação aos direitos humanos
Massacres
como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram
assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos
relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC
de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que
polícias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram
numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A
entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e
maus-tratos prevalecem nas prisões.
43 –Correção da tabela do IR
Com
fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O
congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação
acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais,
passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita
pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional.
Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que
incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a
oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos.
44 – Intervençãona Previ
FHC
aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de
2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios.
2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios.
45 – Barbeiragens do Banco Central
O
Banco Central – e não o crescimento de Lula nas pesquisas – foi naquele
ano o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao
antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de
investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa.
Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública
estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos
papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a
concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o
risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha
de José Serra, Armínio Fraga não vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições.
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