Juristas e professores protocolam pedido de impeachment de Richa no PR.
Será que o Brasil vai ser passado a limpo mesmo, o que este governador do PSDB do Paraná fez é uma monstruosidade, tem de prender ele e todos os políticos brasileiro por que são todos piores do que os marginais, falam dos marginais mas os políticos tem a atitude piores do que os marginais, os marginais já estão dizendo o que eles são, e os políticos que foi colocado para nos representar olha o que eles estão fazendo, é ou não é coisa de bandido.
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Juristas e professores universitários
protocolaram na tarde desta segunda-feira (25) um pedido de impeachment contra
o governador do Paraná, Beto Richa
(PSDB). O documento, entregue à assembleia legislativa, contou com quase 6.000
assinaturas.
A iniciativa partiu do advogado Tarso
Cabral Violin, membro da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Paraná. Ele
esteve presente no embate entre professores e a
Polícia Militar, no dia último 29 de abril, no Centro Cívico de Curitiba,
e que deixou mais de 200 feridos, segundo a prefeitura.
"O impeachment do governador cabe porque ele cometeu crime de
responsabilidade. O mais grave de tudo é que por duas horas ele não mandou seu
corpo de policiais parar de jogar bombas nos professores", conta Violin,
que também foi atingido com estilhaços de bomba.
O crime de responsabilidade, instituto pela lei nº 1.079 de 1950,
corresponde às infrações cometidas por políticos -- presidente da República,
ministro de Estado ou governador, por exemplo – no exercício de suas funções.
As sanções são apenas políticas.
O governador que comete um crime de responsabilidade, segundo a
legislação, é suspenso e não pode ocupar cargos pelos próximos anos. Caso perca
o mandato, assume a vice-governadora do Estado – no caso do Paraná, seria Cida
Borghetti (Pros).
Não há casos no Brasil de chefes do executivo estadual que tenham
sofrido impeachment, segundo o professor e advogado Guilherme de Salles
Gonçalves. "Impeachment de governador é raríssimo. Não me lembro de
ter tido nenhum caso. Só sei que tem que ter um desgaste político muito grande
para que ocorra. Mas olha, eu nunca vi na minha vida, desde que me lembro por
gente, um governo do PR estar tão desgastado quanto esse do Beto Richa",
relata.
O pedido de impeachment é entregue ao presidente da assembleia – no
Paraná, o cargo é ocupado pelo deputado estadual Ademar Traiano (PSDB). Ele
pode arquivá-lo ou colocá-lo em votação no plenário. Caso opte pela segunda
opção, pelo menos 2/3 dos 54 deputados devem aceitar o pedido.
Se a quantidade exigida de votos for alcançada, é criado um
"tribunal especial de impeachment", composto por cinco deputados e
cinco desembargadores do Tribunal de Justiça, sorteados.
A presidência do tribunal especial fica com o presidente do TJ. Caso dê
empate, é ele quem dará o voto de minerva. Se durante a votação a maioria
decretar a procedência da acusação, o governador perde o cargo. "Só não há
prazo que isso ocorra", conta Violin.
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