A
disposição do vice-presidente Michel Temer de estabelecer canais de diálogo com
a oposição não acalmou os ânimos do senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Para distender o clima de beligerância
política, Temer decidiu discutir reforma política com o ex-presidente Lula,
nesta quinta-feira, e com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, dentro de
alguns dias.
"Para o PSDB não muda nada. Nós somos
contra esse modelo que está aí. Eu respeito pessoalmente o Temer, eu o sucedi
na presidência da Câmara dos Deputados e tenho uma relação cordial com ele, mas
ele representa hoje o governo que nós, o PSDB, combatemos. É o mesmo governo, é
o mesmo estelionato que está aí a cada dia se apresentando de forma mais
vigorosa", disse Aécio.
Comentário:
Qual será o modelo que o
derrotado Aécio Neves tem para o Brasil? Será que é igual o FHC vender o resto
que o Brasil tem embolsar o dinheiro, e ficar por isto mesmo.
Ele também comentou o depoimento do tesoureiro
do PT, João Vaccari Neto. "O PT passou boa parte da sua existência
querendo provar que era diferente dos outros. Hoje, faz um esforço enorme para
se mostrar igual aos outros. Mas não somos iguais ao PT. Não recebemos
financiamento em troca de superfaturamento de obras, de desvio de recursos
públicos, como aconteceu com o PT segundo as inúmeras delações premiadas
feitas. Acho triste o partido que, em tão pouco tempo, pela segunda vez, vê o
responsável pelas suas finanças sofrer os constrangimentos que sofreu hoje o
sr. Vaccari."
Ele diz não ser igual ao PT, veja a lista do PSDB, a baixo este é o brasil.O sujo falando de outro sujo.
45 escândalos que marcaram o governo
FHC
1- CONIVÊNCIA COM A CORUUPÇÃO
O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um
dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo
combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.
1- CONIVÊNCIA COM A CORUUPÇÃO
O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um
dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo
combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.
1995.
Quebra do monopólio da PETROBRÁS. Pouco se lixando para a crescente importância
estratégica do petróleo, Fernando Henrique Cardoso usou seus rolo compressor
para forçar o Congresso Nacional a quebrar o monopólio estatal do petróleo,
instituído há 42 anos. Na comemoração, Cardoso festejou dizendo que essa era
apenas mais uma das "reformas" que o país precisava fazer para se
modernizar.
2 - O escândalo do Sivam
O
contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa
Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do
projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de
influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da
Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra.
3 - A farra do Proer
1995.
O inesquecível PROER: Em 1995 o ex-presidente Cardoso deu uma amostra pública
do seu compromisso com o capital financeiro e, na calada de uma madrugada de um
sábado em novembro de 1995, assinou uma medida provisória instituindo o PROER,
um programa de salvação dos bancos que injetou 1% do PIB no sistema financeiro
– um dinheiro que deixou o sofrido Tesouro Nacional para abastecer cofres
privados, começando pelo Banco Nacional, então pertencente a família Magalhães
Pinto, da qual um de seus filhos era agregado. Segundo os ex-presidentes do
Banco Central, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, a salvação dos bancos engoliu
3% do PIB, um percentual que, segundo economistas da Cepal, chegou a 12,3%.
O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais.
O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais.
4 - Caixa-dois de campanhas
As
campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de
caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de
contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$
10,1 milhões.
1996.
Engavetamento da CPI dos Bancos. Disposto a controlar a crise aberta pelas
suspeitas sobre o sistema financeiro, o presidente Fernando Henrique Cardoso
ameaçou e "convenceu" as lideranças do Senado a engavetar os
requerimentos para instalação de uma CPI sobre os bancos. Em compensação, o
ministério da Fazenda se comprometeu (e nunca cumpriu) a prestar contas ao
Senado sobre o PROER. Decepcionada, a CNBB distribuiu nota dizendo não ser
justo "que se roube o pouco dinheiro de aposentados e trabalhadores para
injetar no sistema financeiro, salvando quem já está salvo ou já acumulou
riquezas através da fraude e do roubo".
5 - Propina na privatização
A
privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela
suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador
José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de
pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao
consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado
R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.
1996.
Modificação na lei de Patentes. Cedeu em tudo que os EUA queriam e, desdenhando
às súplicas da SBPC e universidades, Fernando Henrique Cardoso acionou o rolo
compressor no Congresso e alterou a Lei de Patentes, dando-lhe um caráter
entreguista e comprometendo o avanço científico e tecnológico do país.
6 - A emenda da reeleição
O
instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram
que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200
mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e
renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto,
Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da
Câmara.
1996.
Escândalo do SIVAM | : O projeto SIVAM foi associado a um superescândalo que
redundou na contratação da empresa norte-americana Raytheon, depois da
desqualificação da brasileira Esca (uma empresa que acomodava "amigos dos
amigos" e foi extinta por fraudes contra a Previdência).
Significativamente, a Raytheon encomendou o gerenciamento do projeto à
E-Systems – conhecido braço da CIA. Até chegar a Raytheon, o mondé foi grande.
Conversas gravadas apontavam para o Planalto e, preferindo perder os anéis para
não perder os dedos, Cardoso demitiu o brigadeiro Mauro Gandra do ministério da
aeronáutica e o embaixador Júlio César dos Santos da chefia do seu cerimonial.
Depois, como prêmio pela firmeza como guardou o omertá, Júlio César foi nomeado
embaixador do país no México.
7 - Grampos telefônicos
Conversas
gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a
privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz
Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara
Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para
beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o
economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC
entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de
pensão dos funcionários do Banco do Brasil.
1997.
A emenda da reeleição: O instituto da reeleição foi comprado pelo presidente
Cardoso a um preço estratosférico para o tesouro nacional. Gravações revelaram
que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200
mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e
renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto,
Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da
Câmara.
8 - TRT paulista
A
construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos
cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos
Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato
do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso.
Subserviência
internacional: Um único exemplo: ao visitar a embaixada norte-americana, em
Brasília, para apresentar a solidariedade do povo brasileiro aos EUA por
ocasião dos atentados de 11 de setembro de 2001, Cardoso e seu ministro do
exterior, Celso Lafer, levaram um chá de cadeira de 40 minutos e só foram
recebidos após passarem por uma revista que lhes fez até tirar os sapatos.
9 - Os ralos do DNER
O
DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em
matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra
consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os
beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha
que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo.
1998.
O escândalo da privatização (1): A privatização do sistema Telebrás e da Vale
do Rio Doce foi marcada pela suspeição. O ex-caixa de campanha de Fernando
Henrique Cardoso e de José Serra, um tal Ricardo Sérgio de Oliveira, que depois
foi agraciado com a diretoria da Área Internacional do Banco do Brasil, não
conseguiu se defender das acusações de pedir propinas para beneficiar grupos
interessados no programa de privatização. O mala-preta de Cardoso teria pedido
R$ 15 milhões a Benjamin Steinbruch para conseguir o apoio financeiro de fundos
de pensão para a formação de um consórcio para arrematar a cia. Vale do Rio
Doce e R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.
10 - O "caladão"
O
Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo
FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD).Uma panegeral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistemahaviam sido recém-privatizadas. O "caladão" provocou prejuízo aos consumidores,às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo.
FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD).Uma panegeral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistemahaviam sido recém-privatizadas. O "caladão" provocou prejuízo aos consumidores,às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo.
1998.
O escândalo da privatização (2): Grampos instalados no BNDES pescaram conversas
entre Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André
Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para
beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o
economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende, nos
leilões que se seguiram ao esquartejamento da TELEBRÁS. O grampo detectou a voz
do ex-presidente Cardoso autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo
de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.
11 -Desvalorização do real
FHC
se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos".
Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a
eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações
do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o
nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial
e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.
e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.
1999.
O caso Marka/FonteCindam: Durante a desvalorização do real, em janeiro de 1999,
os bancos Marka e FonteCindam foram graciosamente socorridos pelo Banco Central
com R$ 1,6 bilhão, sob o pretexto de que sua quebra criaria um "risco
sistêmico" para a economia. Enquanto isso, faltava dinheiro para saúde,
educação, desenvolvimento científico e tecnológico
12 - O caso Marka/FonteCindam
12 - O caso Marka/FonteCindam
Durante
a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo
Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos
criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e
Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um
pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive
tranqüilo.
2000.
O fiasco dos 500 anos: O Brasil completou seu 500º aniversário sem uma festa
decente. Em nome da contenção de gastos determinado pelo FMI, Cardoso proibiu
as comemorações, que ficaram reduzidas às armações do então ministro do Esporte
e Turismo, Rafael Greca. O fiasco foi total. Índios e sem-terra foram agredidos
pela polícia porque tentaram festejar a data em Porto Seguro. De concreto
mesmo, ficou uma caravela que passou mais tempo viajando do Rio de Janeiro até
a Bahia do que a nau que trouxe Pedro Álvares Cabral de Portugal até o Brasil
em 1500 e um stand superfaturado na Feira de Hannover. A caravela deve estar
encostada em algum lugar por aí e Paulo Henrique Cardoso, filho do presidente,
está respondendo inquérito pelo superfaturamento da construção do stand da
Feira de Hannover.
13 - Base de Alcântara
O
governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação
internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos
Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses
nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão
interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias
fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se
relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas
acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
2001.
Racionamento de energia: A imprevidência do governo Cardoso, completamente
submisso às exigências do FMI, suspendeu os investimentos na produção de
energia e o resultado foi o apagão no setor elétrico. O povo atendeu a campanha
de economizar energia e, como "prêmio", teve as tarifas aumentadas
para compensar as perdas de faturamento das multinacionais que compraram as
distribuidoras de energia nos leilões de desnacionalização do setor. Uma medida
provisória do governo Cardoso transferiu o prejuízo das distribuidoras para os
consumidores, que lhes repassaram R$ 22,5 bilhões.
14 - Biopirataria oficial
Antigamente,
os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso
patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso
assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e
transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o
exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties.
Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios
farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a
biopirataria.
2001.
Acordo de Alcântara: Em abril de 2001, à revelia do Congresso Nacional, o
governo Cardoso assinou um "acordo de cooperação internacional" que,
na prática, transfere o Centro de Lançamento de Alcântara para os EUA. O acordo
ainda não foi homologado pelo Congresso graças à resistência da sociedade civil
organizada.
Acordos com FMI: Em seus oito anos de mandato, Fernando Henrique Cardoso enterrou a economia do país. Para honrar os compromissos financeiros, precisou fazer três acordos com o FMI, hipotecando o futuro aos banqueiros. Por trás de cada um desses acordos, compromissos que, na prática, transferiram parte da administração pública federal para o FMI. Como resultado, o desemprego, o arrocho salarial, a contenção dos investimentos públicos, o sucateamento da educação e saúde, a crise social, a explosão da criminalidade.
15 - O fiasco dos 500 anos
Acordos com FMI: Em seus oito anos de mandato, Fernando Henrique Cardoso enterrou a economia do país. Para honrar os compromissos financeiros, precisou fazer três acordos com o FMI, hipotecando o futuro aos banqueiros. Por trás de cada um desses acordos, compromissos que, na prática, transferiram parte da administração pública federal para o FMI. Como resultado, o desemprego, o arrocho salarial, a contenção dos investimentos públicos, o sucateamento da educação e saúde, a crise social, a explosão da criminalidade.
15 - O fiasco dos 500 anos
As
festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do
ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num
fiasco monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram
entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente,
Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de
participação no epísódio de superfaturamento da construção do estande
brasileiro na Feira de Hannover, em 2000.
Planalto,
TRT de São Paulo e cercanias: O famoso Eduardo Jorge Caldas,
ex-secretário-geral da Presidência, um dos mais eficazes "gerentes
financeiros" da campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso, se empenhou
vivamente no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista. As maus
línguas ainda falam em superfaturamento no Serpro, lobby para empresas de
informática, ajuda irregular à Encol e manipulação de recursos dos fundos de
pensão na festa das privatizações.
16 - Eduardo Jorge, um personagem suspeito
16 - Eduardo Jorge, um personagem suspeito
Eduardo
Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um
dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol.
dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol.
Autoritarismo:
Passando por cima do Congresso Nacional, Fernando Henrique Cardoso burlou o
espírito da constituição e administrou o país com base em medidas provisórias,
editadas e reeditadas sucessivamente. Enquanto os presidentes José Sarney e
Fernando Collor, juntos, editaram e reeditaram 298 MP’s, Cardoso exerceu o
poder de forma autoritária, editando mais de 6.000 medidas provisórias.
17 - Drible na reforma tributária
17 - Drible na reforma tributária
O
PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com
representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária
destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada
petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de
Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda,
Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação.
O
escândalo dos computadores: A idéia de equipar as escolas públicas com 290 mil
computadores se transformou numa grande negociata com a completa ignorância da
Lei de Licitações. Não satisfeito, o governo Cardoso fez mega-contrato com a
Microsoft para adoção do sistema Windows, uma manobra que daria a Bill Gates o
monopólio do sistema operacional das máquinas. A Justiça e o Tribunal de Contas
da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa.
18 - Rombo transamazônico na Sudam
18 - Rombo transamazônico na Sudam
O
rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de
Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$
2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente
do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar
com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o
presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou
ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência
do governo.
Mudanças
na CLT: Fernando Henrique Cardoso usou seu rolo compressor na antiga Câmara dos
Deputados para aprovar um projeto que "flexibiliza" a CLT, ameaçando
direitos consagrados como férias, décimo terceiro salário e licença
maternidade. Graças à pressão da sociedade civil o projeto estancou no senado.
19 - Os desvios na Sudene
19 - Os desvios na Sudene
Foram
apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da
Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal.
Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal.
Explosão
da dívida pública: Quando Cardoso assumiu a presidência da República, em
janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa era de R$ 153,4 bilhões.
Outro dia, em abril de 2002, essa dívida já era de R$ 684,6 bilhões. Hoje, a
dívida alcança 61% do PIB.
20 - Calote no Fundef
20 - Calote no Fundef
O
governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo
deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por
aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas
os valoresestabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente.
O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998.
Violação
aos direitos humanos: Exemplo: em 1996, o Brasil ganhou as manchetes mundiais
pelo chamado "Massacre Eldorado do Carajás", no qual 19 sem-terra
foram assassinados no sul do Pará.
21 - Abuso de MPs
21 - Abuso de MPs
Enquanto
senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas
Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e
reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e
reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas.
Explosão
da violência:Fernando Henrique Cardoso transformou o Brasil num país super
violento. Na última década, o número de assassinatos subiu quase 50%. Pesquisa
feita pela Unesco em 60 nações colocou o Brasil no 3º lugar no ranking dos
países mais violentos. Ao final do mandato do presidente Cardoso, cerca de 45
mil pessoas são assassinadas anualmente no Brasil.
22 - Acidentes na Petrobras
22 - Acidentes na Petrobras
Por
problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras
protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados.
protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados.
Renda
em queda e desemprego em alta: A Era FHC foi marcada pelos altos índices de
desemprego e baixos salários.
23 - Apoio a Fujimori
23 - Apoio a Fujimori
O
presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador
peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que
fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse
isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal
título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão
apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem.
Desenvolvimento
Humano. Segundo o Human Development Report 2001 (ONU), o Brasil ficou na 69ª
posição, atrás de países como Eslovênia (29º posição), Argentina (34º posição),
Uruguai (37º posição), Kuwait (43º posição), Estônia (44º posição), Venezuela
(61º posição) e Colômbia (62º posição).
24 -Desmatamento na Amazônia
24 -Desmatamento na Amazônia
Por
meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação
ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a
proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a
exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de
queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior.
25 – Os computadores do FUST
A
idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil
computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra
viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo
ignorou a Lei de Licitações, a8.666. Além disso, fez megacontrato com a
Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das
máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça
e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata
está suspensa.
26 - Arapongagem
O
governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de
seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de
destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas
de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade
do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar
a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana
Sarney.
27 - O esquema do FAT
A
Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador
alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi
acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao
Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser
usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As
fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17
unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União
(TCU) e do Ministério Público.
28 - Mudanças na CLT
A
maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do
PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos
trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto
esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve
forças para levar adiante essa medida anti-social.
29 - Obras irregulares
Um
levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a
existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A
maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da
Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra
as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás,
deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro.
30 - Explosão da dívida pública
Quando
FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública
interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros
altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa
dívida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. A dívida já
equivalia em 2001, preocupantes 54,5% do PIB.
31 - Avanço da dengue
A
omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de
dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil
mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em
2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3
milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a
maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63
pessoas à morte.
32 – Verbas do BNDES
Além
de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do
BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o
controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público
que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as
teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma
das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo
25% do controle acionário da empresa.
33 - Crescimento pífio do PIB
Na "Era FHC", a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro.
34 – Renúncias no Senado
A
disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães
(PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam.
(PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam.
35 - Racionamento de energia
A
imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O
povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi
punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida
Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são
obrigados a pagar duas novas tarifas em
sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões.
sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões.
36- Assalto ao bolso do consumidor
FHC
quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao
povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem
acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas
telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás
de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água
135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%.
37 – Explosão da violência
O
Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos,
são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24
anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais
violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil
habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 50 mil pessoas são
assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos
brasileiros.
38 – A falácia da Reforma agrária
O
governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma
agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante
oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou
assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns
assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a fraude, baixou decreto
para oficializar o engodo.
39 - Subserviência internacional
A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos.
40 – Rendas em queda e desemprego em alta
Para
o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O
governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana
de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa
que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a
precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores
encolheu nos últimos três anos.
41 - Relações perigosas
Diga-me
com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as relações
suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na
berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de
campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando
era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de
privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin
Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do
Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a
campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio Rioli,
ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de
consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo
Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman -
paraíso fiscal do Caribe.
42 –Violação aos direitos humanos
Massacres
como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram
assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos
relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC
de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que
polícias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram
numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A
entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e
maus-tratos prevalecem nas prisões.
43 –Correção da tabela do IR
Com
fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O
congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação
acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais,
passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita
pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional.
Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que
incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a
oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos.
44 – Intervençãona Previ
FHC
aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de
2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios.
2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios.
45 – Barbeiragens do Banco Central
O
Banco Central – e não o crescimento de Lula nas pesquisas – foi naquele
ano o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao
antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de
investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa.
Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública
estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos
papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a
concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o
risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha
de José Serra, Armínio Fraga não vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições.
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