O mundo era muito bonito, podemos construir mas temos que preserva também si não tudo será destruido.
Destruir a floresta tropical para o ganho econômico é como queimar uma pintura renascentista para cozinhar uma refeição.” Edward O. Wilson.
COPIADO
Levantamento de uma ONG do Pará mostra a devastação da Floresta Amazônica. Segundo o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), só em junho do ano passado uma área do tamanho de uma capital foi desmatada na floresta.
A área que desapareceu da floresta no ano passado é tão grande que caberiam nela quase 406 mil campos iguais ao do Maracanã. Foram destruídos 2.898 km². Árvores e mais árvores foram derrubadas. Pouco mais da metade dessa área desapareceu no primeiro semestre de 2014. Em junho, mais de 800 km² de verde sumiram, a maior taxa do ano passado. Comparando com uma capital do país, pode-se dizer que uma área do tamanho de São Luís, no Maranhão, foi toda destruída.
Agora é tempo de chuvas na Amazônia e fica mais difícil monitorar o desmatamento. É por isso que o boletim do Imazon preocupa. Mesmo com o céu encoberto por muitas nuvens, os satélites revelaram que, em novembro de 2014, a destruição da floresta aumentou em 427% em relação a novembro de 2013.
O Mato Grosso (18%) e o Pará (70%) foram os estados que mais desmataram. Em Mato Grosso, para aumentar a produção de soja e milho. Já no Pará, são as obras de infra-estrutura e a construção de usinas hidrelétricas que vêm contribuindo para a especulação de terras públicas e a derrubada da floresta.
“Essas obras de infra-estrutura que estão sendo implementadas na região têm atraído um volume muito grande de pessoas para cá. Isso acaba favorecendo a ação de grileiros na região, que tentam tomar posse através do desmatamento de novas áreas, para tentar regularizar e, posteriormente, tentar vender essas áreas”, afirma Antônio Fonseca, pesquisador Imazon.
“O que a gente tem feito como medida para conter isso é basicamente publicar uma lista com áreas embargadas, porque aí eu impeço e crio uma restrição em cima dessas áreas, eu impeço que haja financiamento público, através dos órgãos de financiamento do estado, eu impeço que haja uma regularização fundiária. São medidas para combater e impedir o desmatamento”, explica Hildemberg Cruz, secretário adjunto do Meio Ambiente.
O Mato Grosso (18%) e o Pará (70%) foram os estados que mais desmataram. Em Mato Grosso, para aumentar a produção de soja e milho. Já no Pará, são as obras de infra-estrutura e a construção de usinas hidrelétricas que vêm contribuindo para a especulação de terras públicas e a derrubada da floresta.
“Essas obras de infra-estrutura que estão sendo implementadas na região têm atraído um volume muito grande de pessoas para cá. Isso acaba favorecendo a ação de grileiros na região, que tentam tomar posse através do desmatamento de novas áreas, para tentar regularizar e, posteriormente, tentar vender essas áreas”, afirma Antônio Fonseca, pesquisador Imazon.
“O que a gente tem feito como medida para conter isso é basicamente publicar uma lista com áreas embargadas, porque aí eu impeço e crio uma restrição em cima dessas áreas, eu impeço que haja financiamento público, através dos órgãos de financiamento do estado, eu impeço que haja uma regularização fundiária. São medidas para combater e impedir o desmatamento”, explica Hildemberg Cruz, secretário adjunto do Meio Ambiente.
Segundos os pesquisadores do Imazon, esse aumento significativo é explicado principalmente porque em novembro de 2013 a área analisada foi menor, por causa da grande concentração de nuvens na região. Na medição de 2014, os satélites registraram novos focos de desmatamento, especialmente no nordeste do Pará, que não tinham sido detectados antes, pois a área de abrangência do satélite estava encoberta.
O Ministério do Meio Ambiente não comenta dados de desmatamento da ONG Imazon por não se tratar de informações oficiais. Os dados oficiais do desmatamento na Amazônia são do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites, do Inpe.
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