O QUE FAZER COM BRASIL DE INCOMPETENTE.
EU GOSTARIA DE ENTENDER COMO O GOVERNO VENDE UMA COISA POR
SEM REAIS, DEPOIS DE UM MÊS COMPRA DE VOLTA POR MIL REAIS, SERÁ QUE ALGUÉM
CONSEGUE ME EXPLICAR COMO FUNCIONA ESTE TIPO DE COISA; EU ESTOU ME REFERINDO A
PETROBRAS, EU FICO OLHANDO COMO A NOSSA AUTORIDADE E GOVERNANTE CONSEGUE FAZER
TANTA COISAS ERRADAS,: POR ISTO QUE O NOSSO COMBUSTÍVEL É TÃO CARA DESTE JEITO,
SÓ TEM INCOMPETENTE DIRIGINDO ESTA NAÇÃO; E NÃO ADIANTA O PSDB E O DEM FICAR
FALANDO NADA, POR QUE NA ÉPOCA QUE ELES
ERAM GOVERNO FOI PÉSSIMO TAMBÉM, POR QUE ATÉ HOJE NINGUÉM SABE ONDE ESTAR O DINHEIRO DA VALE DO RIO DOCE, DAS TELES E MUITOS OUTROS, E AGORA FICA FALANDO
DO GOVERNO ATUAL; ETA PAÍS DE INCOMPETENTE TANTO UM COM O OUTRO, O MUNDO TODOS TEM
O COMBUSTÍVEL EM CONTA, NO BRASIL NÃO EXISTEM NEM UMA AUTORIDADE QUE QUEREM VER
O BRASIL E SEU POVO BEM, TUDO QUE ELES FAZEM É PRECISO QUE ELES LEVEM VANTAGEM.
TUDO QUE SE FAZ NO BRASIL ALGUÉM LEVA VANTAGEM VOCÊ QUE VER UM EXEMPLO, SE
FIZER UM ASFALTO EM UM TRECHO ELE CUSTA APROXIMADAMENTE UM MILHÃO, NO BRASIL O
MESMO TRECHO FICA POR QUATRO MILHÕES, POR QUE TRÊS MILHÕES VAI PRO BOLSO DE
ALGUÉM; EU TE GARANTO QUE PRO MEU NÃO VAI NEM UM CENTAVO. ETA BRASILZÃO DE INCOMPETENTE...
POR POUCO O FHC NÃO VENDIA O BRASIL... EM QUEM VOTAR ENTÃO!!!
O senador tucano Aécio Neves,
pré-candidato do PSDB à Presidência da República, cobrou explicações da
presidente Dilma Rousseff no caso da compra da refinaria de Pasadena, nos EUA,
pela Petrobras. Seria só espuma eleitoral?
Ora, o caso é um escândalo mesmo, e dos
grandes! O fato de o senador tratar do assunto é natural. Política é também um
jogo — aliás, ninguém inventou nada melhor para a organização das sociedades.
E, como em todo jogo, aproveita-se também o erro ou a má-fé dos adversários.
Para sintetizar o caso: em 2006, a Petrobras comprou de uma empresa belga 50%
de uma refinaria que fica em Pasadena, no Texas, nos EUA. Pagou US$ 360
milhões. Até aí, tudo bem! Poderia valer isso tudo. Ocorre que a Astra, que é a
empresa dos belgas, havia pagado pela refinaria inteira, menos de um ano antes,
apenas US$ 42,5 milhões. Ou seja: a Petrobras pagou US$ 360 milhões por aquilo
que valia… US$ 21,25 milhões. Um ágio de 1.590%. Como num quadro daquele
programa de humor bem antigo, “A Praça da Alegria”, os belgas disseram:
“Brasileiro é tão bonzinho”. O diabo é que a turma da Petrobras foi boazinha,
sim, mas com o nosso dinheiro. Como sempre.
A coisa não parou por aí. Cláusulas
contratuais esdrúxulas e leoninas obrigavam a Petrobras a fazer pesados
investimentos na refinaria — US$ 750 milhões na parte que lhe cabia — e a
adquirir a metade dos belgas caso a sociedade não desse certo. E não deu. No
fim das contas, o assunto foi parar na Justiça, e a empresa brasileira teve de
comprar a outra metade por US$ 820,5 milhões. Desembolso total da Petrobras:
US$ 1,18 bilhão de dólares. Aí o leitor pragmático pensa: “Fazer o quê, né,
Reinaldo? O negócio agora é botar a refinaria para funcionar!”. Ledo engano!
Ela está parada. É considerada obsoleta e não serve para refinar o petróleo
brasileiro. E Dilma com isso?
Ela diz que não sabia da cláusula que
obrigava a Petrobras a comprar os outros 50% dos belgas. Embora isso seja muito
grave, a presidente não está livre de responsabilidade, como lembrou Aécio. O
que está claro agora é que ela sabia, sim, da compra daquela primeira metade,
em 2006. Sabia e aprovou. Era chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de
Administração da Petrobras. Dilma achou normal pagar US$ 360 milhões por aquilo
que valia, um ano antes, US$ 21,2,5 milhões.
Em seu pronunciamento no Senado, Aécio
afirmou nem desconfiar da honradez pessoal da presidente, mas criticou o que
chamou de “terceirização de responsabilidades”. É isso mesmo! Não dá para a
presidente vir agora a público, como fez, afirmar que ignorava as condições do
contrato. De resto, cabe uma pergunta: quando ela tomou ciência, então, da
lambança inteira, fez o quê? Até onde se sabe, nada!
Pior: o homem que negociou em nome dos
belgas era um velho conhecido da Petrobras: Alberto Feilhaber, que havia
trabalhado na empresa por longos 20 anos e se transferido, depois, para a
iniciativa privada — justamente a Astra. Pela Petrobras, preparou o papelório o
sr. Nestor Cerveró, que era diretor da Área Internacional da empresa
brasileira. Mudou de cargo. Hoje é diretor financeiro da BR Distribuidora.
Subiu na vida. O caso está sendo apurado pelo Ministério Público Federal
e pelo Tribunal de Contas da União.
O presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB), acha desnecessário abrir uma investigação no Congresso. Afirmou: “A
investigação política só tem sentido quando o fato não está sendo investigado
pelas vias normais. Quando está, nós precisamos fortalecer esse caminho e
aguardar o resultado. Se não estiver sendo esclarecido pelas vias normais, e
não é o caso, você faz uma investigação política”.
Dilma fica feliz quando o PMDB se
comporta como aliado, né? Fica devendo mais esse favorzinho ao partido. Renan
está errado, claro! Fosse assim, casos apurados pelo MP ou pela PF jamais
renderiam CPIs. Parlamentares da oposição falam na abertura de uma Comissão
Parlamentar de Inquérito. O grupo de Eduardo Cunha (PMDB), líder do PMDB na
Câmara, emite sinais de que pode aderir à proposta. Vamos ver. Se esse não é
caso para CPI, qual seria?
Como a gente percebe, a difícil
situação em que se encontra a Petrobras não é obra do acaso nem do improviso.
As dificuldades foram meticulosamente construídas. Não há hipótese virtuosa
para o que aconteceu. A saída moral da presidente é dizer: “Fui incompetente!”
. Até porque, se não foi um caso de incompetência, só resta uma alternativa. E
é bem pior.
( SERA QUE NINGUÉM LEVOU UMA FATIA?
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