VOCÊ JÁ LEU ESTE LIVRO? NÃO! VOCÊ PRECISA LER? E OLHA QUE O AÉCIO NEVES FICA FALANDO DOS OUTROS PARTIDO, MAS ESTA DOIDINHO PRA ACABAR COM O RESTO DO BRASIL, SERÁ QUE O POVO VAI DEIXAR!
“Terminei de ler o extraordinário trabalho jornalístico de Amaury Ribeiro Jr., “A Privataria Tucana” (Geração Editorial), o livro mais importante do ano”.
Para quem acompanha a
vida política do país através de alguns blogs e da revista Carta Capital, não
há grandes novidades além dos documentos que comprovam o que já se sabia: a
privatização no Brasil, comandada pelo governo tucano, foi a maior roubalheira
da história da república.
O grande mérito do
livro de Amaury é a síntese que faz da rapinagem, e a base factual de suas
afirmações, amparadas em documentos, todos públicos. Como bom jornalista,
Amaury economiza nos adjetivos e esbanja conhecimento sobre o seu tema: o mundo
dos crimes financeiros.
A reportagem de Amaury
esclarece em detalhes como os protagonistas da privataria tucana enriqueceram
saqueando o país. De um lado, no governo, vendendo o patrimônio público a preço
de banana. Do outro, no mercado, comprando as empresas e garantindo vida mansa
aos netos. Entre as duas pontas, os lavadores de dinheiro, suas conexões com a
mídia e com o mundo político.
PROTAGONISTAS
Os personagens
principais da maracutaia, fartamente documentada, são gente do alto tucanato:
Ricardo Sérgio de Oliveira (senhor dos caminhos das offshores caribenhas,
usadas pela turma para esquentar o dinheiro), Gregório Marin Preciado (sócio de
José Serra), Alexandre Bourgeois (genro de José Serra), a filha de Serra,
Verônica (cuja offshore caribenha, em sociedade com Verônica Dantas, lavou pelo
menos 5 milhões de dólares), o próprio José Serra e o indefectível Daniel
Dantas. Mas o livro tem também informações comprometedoras sobre o
comportamento de petistas (Ruy Falcão e Antonio Palocci), sobre Ricardo
Teixeira e sobre vários jornalistas.
A quadrilha de privatas
tucanos movimentou cerca de 2,5 bilhões de dólares, há propinas comprovadas de
20 milhões de dólares, dinheiro que não cabe em malas ou cuecas. O livro revela
também o indiciamento de Verônica Serra por quebra de sigilo de 60 milhões de
brasileiros e traz provas documentais de sua sociedade com Verônica Dantas,
irmã de Daniel Dantas, do Banco Opportunity, numa offshore caribenha.
ALGUNS DESTAQUES DO
LIVRO:
As imagens do Citco Building,
em Tortola, Ilhas Virgens britânicas, gavetas recheadas de empresas offshore,
"a grande lavanderia", pág. 43.
Sobre a pechincha da
venda da Vale, na pág. 70.
Sobre o grande sucesso
"No limite da irresponsabilidade", na voz de Ricardo Sérgio, pág. 73.Sobre
o MTB Bank e sua turma de correntistas, empresários, traficantes e políticos de
várias tendências, e a pizza gigante de dois sabores (meio petista, meio
tucana) da CPI do Banestado, pág. 75.
Como a privatização
tucana fez o governo (com o seu, meu dinheiro), pagar aos compradores do
patrimônio público, pág.171.
A divertida
sopa-de-nomes das empresas offshore, massarocas intencionais para despistar a
polícia do dinheiro do crime, pág. 188.
Os grandes personagens
do submundo da política, arapongas que trabalham a quem pague mais, pág. 245.
Um perfeito resumo do
que realmente aconteceu na noite dos aloprados, no Hotel Ibis, em São Paulo,
pág. 282.
Um retrato completo do
modus operandi da mídia pró-serra na eleição de 2010, a partir da pág. 295.
Outro resumo perfeito,
do caso Lunus, quando a arapongagem serrista detonou a candidatura de Roseana
Sarney, pág. 314.
Sobre para-jornalistas
que acabam entregando suas fontes e sobre fontes que confiam em
para-jornalistas, pág. 325.
SILÊNCIO DA MÍDIA
O índice remissivo e a
quantidade de dados que o livro de Amaury apresenta já o tornariam peça
obrigatória na biblioteca de quem pretende entender o Brasil. Mas "A
Privataria Tucana" também lança constrangedor holofote sobre a grande
imprensa brasileira, gritantemente pró-Serra, que é cúmplice, ao menos por
omissão, da roubalheira que tornou o país mais pobre e alguns ricos ainda mais
ricos.
Imagine você o que essa
imprensa – que gasta dúzias de manchetes e longos programas de debate na
televisão numa tapioca de 8 reais ou em calúnias proferidas por criminosos
conhecidos - diria se um filho de Lula, Dilma ou qualquer petista fosse réu em
processo criminal de quebra de sigilo bancário. Segundo o livro de Amaury (e os
documentos que ele traz) a filha de José Serra é ré em processo criminal por
quebra de sigilo bancário. (p. 278)
O ensurdecedor silêncio
dos grandes jornais e programas jornalísticos sobre o livro “A privataria
tucana” é um daqueles momentos que nos faz sentir vergonha pelo outro. A
imprensa, que não perde a chance - com razão - de exigir liberdade para
informar, emudece quando a verdade contraria seus interesses empresariais e/ou
o bom humor de seus grandes anunciantes. Onde estão as manchetes escandalosas,
as charges de humor duvidoso, os editoriais inflamados sobre a moralidade
pública? Afinal, cadê o moralista que estava aqui?
E OLHE QUE TEM BRASILEIRO QUE ACHA QUE O FHC, SERRA E O AÉCIO NEVES BOM, SE O AÉCIO NEVES OU QUALQUER UM DO PSDB OU DO DEM VIER ASSUMIR A PRESIDÊNCIA DO PAÍS O BRASIL FICARÁ SEM NENHUM PATRIMÔNIO, PRESTE ATENÇÃO BRASILEIRO.
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