COM A REFORMA TRABALHISTA,
O PODER DO EMPREGADO FICA REDUZIDO A PÓ
Para pesquisadora de sociologia do trabalho, a
aprovação da reforma trabalhista conduzirá ao aumento da violência e da
desigualdade
Vai ser votada em plenário da Câmara dos Deputados a reforma que trará
o maior prejuízo para o trabalhador, a PL 6786/2016), de autoria de quem não
tem o que fazer, o de Rogério Marinho (PSDB).
Ela está
tramitando em regime de urgência igual a manobra do Eduardo Cunha feita pelo o
Rodrigo Maia (DEM-RJ), que se diz o presidente da Câmara, e eles farão de tudo
para que ela seja aprovada.
A população nem imagina o que estes caras estão aprontando em cima
do povo, e o povo nem sonha o prejuízo que eles terão, todo o direito que a
anos e anos que beneficiavam o trabalhador acabou com esta reforma, e o povo
não vê nada.
Na verdade o que vai acontecer com os trabalhadores e que a imprensa
não falam por que eles também são patrão; e qualquer questionamento do
empregado contra o patrão ele terá que indenizar o patrão, por danos morais,
fazer prevalecer os acordos entre patrões e empregados sobre a lei, e o
mais triste que o patrão vai reduzir o salário e o aumento da jornada de
trabalho, além de uma série de outras alterações estruturais.
Que beneficia somente os patrões, (Maria
Aparecida da Cruz Bridi, professora de Sociologia da Universidade Federal do
Paraná e membro da Associação Brasileira de Estudos do Trabalho, afirma que o
argumento do governo de que a reforma serve para gerar empregos é uma falácia,
e que essas transformações servem ao empresariado.)
Que nação
vamos construir ao abrir mão do que querem implantar tirando do trabalhadores a
possibilidade de reduzir a desigualdade neste país, quando todo um país deixar
de acreditar nas instituições, o que será dos trabalhadores? Eu não consigo ver
como essas reformas vão ajudar o trabalhador ou vão gerar os empregos. Este governo
que ai esta, ele é favorável aos patrões, o principal argumento do governo, de que
vai aumentar o emprego mas não passa de uma falácia de uma grande mentira.
Ainda que muitos falam dele ele fez muito mais do que este que ai
estar, você pode não gostar dele mas que ele fez muito mais fez, Pode-se
constatar empiricamente que o governo de Lula e Dilma criou muitos empregos sem
alterar a CLT, como na construção civil, que com certeza e sem dúvida nenhuma foi
um dos setores que mais empregou naquele período em função de toda a política
de fomento da economia sem necessidade de alterar a lei.
O mais grave é que não foi
discutido com a população. Se essa reforma passar, não tenha dúvida de que será
o sepultamento dos seguinte item que a anos o trabalhador usufruía, como o
décimo terceiro, férias, fundo de garantia, PIS e o INSS, o trabalhador vai
chegar ao fim do ano sem o seu decimo terceiro.
Na grande verdade o que
estar acontecendo com o brasil, um golpista que não tem aprovação popular, não
tem legitimidade para fazer esse desmonte, só pode e estar pagando para os
corruptos livrar a cara do corrupto, pelo o benefício que ele recebeu de alguns
desses grupos corruptos.
É evidentes que o que estar acontecendo com a previdência a maior
parte da mídia não fornece as informações de modo honesto e claro, por que eles
também são os patrões, e quando a imprensa brasileira é chamada de mafiosos ele
querem acha ruim; A maioria do povo não sabe que hoje quem aposenta ganha 85% e
agora quem aposenta com esta a nova bagunça quem for aposentar vai ter somente
60%, precisamos saber que quando estes corruptos que ai esta, quando for
aposentar se eles aposenta ganhando 60%? Na verdade estamos vendo é um ataque
ao trabalhador.
Parte da população que já
se aposentou está protegida, mas há toda uma gama da juventude que vai acessar
um mercado de trabalho completamente desestruturado e quase com a
impossibilidade de se aposentar.
Tudo isto está favorável aos empresário, porque ele pode baratear
o salário. As medidas a serem votadas pelo Congresso vão piorar esse cenário e
romper toda a proteção construída no Brasil.
E um dos erros que o
trabalhador deixou ser destruído foi o sindicato, quero ver quem é que vai
brigar pelo os trabalhadores, os patrões tem advogado deles e os defende com
vontade, e o trabalhadores? Que tinha o sindicato como vão fazer agora? Se ele
não tem quem lute pelo o seu direitos. O trabalhador é aquele que está na
condição de mais vulnerável porque se ele precisa de emprego ele vai aceitar
qualquer migalha para conseguir um pedaço de pão.
O que os
trabalhadores tem que aprender e saber, que muitos vão ser chamado só quando o
patrão estiver precisando dele, se você não tem carteira assinada, como ele vai
se aposentar, como eles vão ter o décimos terceiro (como eu já disse acima) como
o trabalhador vai tirar férias se ele não tem mais o salário, e enquanto isto
os patrões vão viajar ir pra onde quiser, e você vai ficar chupando o dedo e
somente ficar olhando.
Não podemos esquecer também que dos 513 deputados federais, 273 são empresários, enquanto 91 estão
vinculados à bancada sindical.
SERÁ QUE ELE SE ELEGE DE NOVO?
Na semana anterior
à votação da proposta de terceirização na Câmara dos Deputados, uma empresa do
deputado federal Laércio Oliveira (SD-SE), relator do projeto, era alvo de mais
de um processo na Justiça do Trabalho de Sergipe. O deputado é dono de duas
empresas de terceirização que prestam serviços de vigilância e de limpeza. No
dia 16 de março passado, a Franca – Serviços de Vigilância e Segurança
Patrimonial – passou a responder a mais um processo trabalhista – a empresa
acumula dezenas de ações do tipo e já foi condenada a pagar horas extras,
feriados trabalhados e intervalo para refeição de funcionários. São direitos
garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e relativizados pela
lei da terceirização, de acordo com centrais sindicais e movimentos sociais que
se mobilizaram contra a proposta, por fim aprovada no dia 22 de março e
sancionada pelo Michel Temer no dia 31.
“Não precisa estar
escrito na lei”, afirmou Laércio Oliveira, relator do projeto, ao defendê-lo na
Câmara. O dono da Franca garante que a terceirização – que sempre foi bandeira
de seu mandato parlamentar.
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