PRA QUEM ACHA QUE ESTE GOVERNO É BOM AGUARDE.
O brasileiro vai agir quando eles começarem a ter prejuízo vamos aguardar mais um pouco. para ver se eles reage.
TODOS O POVO BRASILEIRO VAI LEVA FERRO COM ESTE TAL DE TEMER AGUARDE PRA VÊ.
COPIADO
Aposentadoria
média de parlamentar é 7,5 vezes superior à média do INSS
Com plano de
previdência próprio, ex-senadores e ex-deputados recebem, em média, R$ 14,1 mil
por mês, enquanto no INSS esse número é de R$ 1.862; proposta em estudo prevê
modificações nas regras para obtenção dos benefícios pelos congressistas
BRASÍLIA - A
União gasta todo ano R$ 164 milhões para pagar 1.170 aposentadorias e pensões
para ex-deputados federais, ex-senadores e dependentes de ex-congressistas,
segundo levantamento feito pelo ‘Estado’. O valor equivale ao que é despendido
para bancar a aposentadoria de 6.780 pessoas com o benefício médio do INSS, de
R$ 1.862.
Gastos com
servidores inativos nos Estados vão a R$ 77 bilhões
Em 13 anos,
salário do serviço público subiu três vezes mais que o privado
A
aposentadoria média de um ex-parlamentar (levando em conta também os que se
aposentam proporcionalmente) é de R$ 14,1 mil. Todo reajuste dos salários de
deputados e senadores é repassado para as aposentadorias. Com a morte do
parlamentar, a viúva ou os filhos (até os 21 anos) passam a receber a pensão.
Enquanto o teto do INSS é de R$ 5.189,82, o do plano de seguridade dos
congressistas é de R$ 33.763.
Responsável
pela condução da proposta da reforma da Previdência, o ministro-chefe da Casa
Civil, Eliseu Padilha, é aposentado pela Câmara. Ele recebe R$ 19.389,60 por
mês, além do salário de R$ 30.934,70 de ministro. Padilha se aposentou com 53
anos, em 1999, depois do seu primeiro mandato de deputado federal pelo Rio
Grande do Sul. “Tenho 70 anos e sou aposentado”, limitou-se a dizer o ministro,
quando foi procurado para falar sobre o assunto.
Já o
ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, que terá a missão de
angariar votos entre os parlamentares para garantir o quórum para fazer as
mudanças na Previdência, aposentou-se, após cinco mandatos na Câmara, em 2011,
quando tinha 51 anos. Recebe R$ 20.354,25 de aposentadoria, além do salário de
ministro. Procurado, ele não quis comentar.
A Câmara tem
525 ex-deputados aposentados, mas 22 estão com o pagamento do benefício
suspenso por estarem exercendo mandato. Já o Senado conta com 70 ex-senadores
aposentados, mas 9 deles estão em exercício do mandato e, por isso, não
acumulam o benefício com o salário de R$ 33,7 mil.
Esses
parlamentares se aposentaram com regras bem mais generosas do que as em vigor
atualmente para os congressistas, similares às exigidas no serviço público.
Eles contribuíram para o Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC),
extinto em 1997 após registrar rombo de R$ 520 milhões – atualmente já
ultrapassa R$ 2 bilhões, cobertos com o Orçamento da União. Esse plano de previdência
permitia que parlamentares se aposentassem a partir de 8 anos de contribuição e
com 50 anos de idade.
Atualmente,
no INSS são necessários, no mínimo, 15 anos de contribuição e 60/65 anos
(mulheres/homens) para se aposentar por idade ou 30/35 anos de contribuição
para se aposentar por tempo de serviço.
Mais do que
o montante, pequeno perto dos rombos bilionários da Previdência, o que
impressiona é que 85% dos gastos com aposentadoria de ex-senadores e
ex-deputados foram “contratados” com regras muito acessíveis. Só deputados e
senadores que assumiram a partir de 1999 foram obrigados a cumprir as regras do
atual Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), que exige 35 anos de
contribuição e um mínimo de 60 anos de idade para pagar a aposentadoria
integral.
A equipe
técnica responsável pela reforma da Previdência propôs que as regras dos
parlamentares também sejam modificadas para convergir com a realidade dos
trabalhadores da iniciativa privada e do setor público. Já é consenso que a
idade mínima aumentará para 65 anos e se exigirá, no mínimo, 25 anos de
contribuição.
0 comentários:
Postar um comentário