“De ‘rei da soja” a condenado por desvio de
merenda: conheça os ministros de Temer.
Entre os 23 membros do gabinete de presidente interino, sete deles
são investigados pela Justiça ou em tribunais de conta; um deles foi condenado
e apelou da decisão.
Após assumir a Presidência interinamente na quinta-feira, Michel Temer divulgou a lista de ministros de seu novo governo.
Após assumir a Presidência interinamente na quinta-feira, Michel Temer divulgou a lista de ministros de seu novo governo.
Dos 23 nomes, sete deles
(ou 32%) são investigados pela Justiça ou em tribunais de conta ou já foram
condenados. Entre os membros da equipe do presidente interino, Henrique Alves,
Romero Jucá, Geddel Vieira Lima, Ricardo Barros, José Serra e Gilberto Kassab
são suspeitos de crimes como improbidade administrativa.
O senador é alvo de dois inquéritos no Supremo
Tribunal Federal (STF). A suspeita é de recebimento de propina de contratos do
setor elétrico disfarçada de doação eleitoral a seu filho, que disputou o cargo
de vice-governador de Roraima em 2014. Jucá também é investigado no principal
inquérito da Lava Jato no STF, que apura formação de quadrilha no esquema de
desvios da Petrobras.
No ano passado, Padilha livrou-se de um inquérito
por peculato (desvio de recurso por funcionário público) a que respondia no
Supremo Tribunal Federal (STF). Ele era investigado pela contratação de uma
funcionária fantasma em seu gabinete na Câmara.
Citado na Operação Lava Jato, ele é suspeito de ter
usado sua influência para atender a interesses da construtora OAS no banco,
junto à Secretaria da Aviação Civil da Presidência e à prefeitura de Salvador.
Há poucos dias, o Supremo Tribunal Federal
recebeu da Justiça de São Paulo um pedido de investigação de três ex-prefeitos
suspeitos de improbidade administrativa, e um deles é Serra - os outros são
Marta Suplicy (PT-SP) e o ex-ministro e presidente nacional do PSD, Gilberto
Kassab.
Além
disso, em março, o STF decidiu reabrir duas ações de reparação de danos por
improbidade administrativa contra ex-ministros de FHC; Serra também está na
lista.
Michel Temer assumiu a Presidência
interinamente
Entre os 23 membros do gabinete de presidente interino, sete deles são investigados pela Justiça ou em tribunais de conta; um deles foi condenado e apelou da decisão.
Após assumir a Presidência interinamente na quinta-feira, Michel Temer divulgou a lista de ministros de seu novo governo.
Dos 23 nomes, sete deles (ou 32%) são
investigados pela Justiça ou em tribunais de conta ou já foram condenados.
Entre os membros da equipe do presidente interino, Henrique Alves, Romero Jucá,
Geddel Vieira Lima, Ricardo Barros, José Serra e Gilberto Kassab são suspeitos
de crimes como improbidade administrativa.
Leia abaixo um pequeno perfil de quem
assume os ministérios.
Fazenda
Ueslei
Marcelino/Reuters
Um dos primeiros nomes cogitados por
Temer, Henrique Meirelles foi presidente do Banco Central desde o começo do
governo Lula, em 2003, até 2011, tornando-se o mais longevo no cargo. Sua
passagem é lembrada por transparência na comunicação, um ciclo bem-sucedido de
redução de juros, a inflação controlada e um crescimento contínuo do PIB.
Antes de assumir o BC, Meirelles foi
presidente mundial do BankBoston e candidato a deputado federal por Goiás,
tendo sido o mais votado no Estado. No entanto, não chegou a ocupar a cadeira
porque aceitou a função no Banco Central.
Filiado ao PMDB, antes da indicação,
Meirelles estava à frente do banco Original, do grupo JBS. Ele também presidia
o Conselho da J&F Investimentos e era membro do Conselho do Lloyd's de
Londres e do Conselho de Administração da Azul Linhas Aéreas.
Planejamento
Felipe Rau/Estadão
Conteúdo
Integrante da base de Temer, o
senador Romero Jucá (PMDB-RR) é presidente da sigla e foi líder dos governos
FHC, Lula e Dilma no Senado.
Foi eleito à Casa em 1994, depois de
ser presidente da Funai nos anos 1980. Jucá foi reeleito para outros dois
mandatos consecutivos, em 2002, pelo PSDB, e em 2010, já no PMDB. Em 2005, foi
nomeado ministro da Previdência Social do governo Lula, mas deixou o cargo
depois de quatro meses, acusado de corrupção.
No PMDB, ele fez parte da ala que
defendeu o desembarque do partido do governo Dilma. Segundo o jornal
"Folha de S.Paulo", como ministro, Jucá planeja levar a mineradora
Vale para sua área de influência e participar da escolha do próximo presidente
da empresa.
O senador é alvo de dois inquéritos
no Supremo Tribunal Federal (STF). A suspeita é de recebimento de propina de
contratos do setor elétrico disfarçada de doação eleitoral a seu filho, que
disputou o cargo de vice-governador de Roraima em 2014. Jucá também é
investigado no principal inquérito da Lava Jato no STF, que apura formação de
quadrilha no esquema de desvios da Petrobras.
Casa Civil
Alan Marques/
Folhapress
Aliado próximo do presidente
interino, Eliseu Padilha foi ministro da Aviação Civil de Dilma e dos
Transportes de FHC. Sua participação no governo petista foi breve. Anunciado
como ministro em dezembro de 2014, pediu demissão em dezembro de 2015, um dia
antes do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acatar o pedido de
impeachment. Padilha alegou "razões pessoais" para justificar sua
saída.
No ano passado, Padilha livrou-se de
um inquérito por peculato (desvio de recurso por funcionário público) a que
respondia no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele era investigado pela
contratação de uma funcionária fantasma em seu gabinete na Câmara.
Em 2014, a Primeira Turma do Supremo
entendeu que havia um problema na origem da investigação e decidiu arquivá-la.
Padilha, de 70 anos, também foi três
vezes deputado federal pelo Rio Grande do Sul.
Nas eleições de 2010, ficou como
primeiro suplente e retornou ao cargo em 2013, com a nomeação do deputado
Mendes Ribeiro Filho para o Ministério da Agricultura. Permaneceu no cargo até
janeiro de 2015. Todos os seus mandatos foram exercidos no PMDB, ao qual é
filiado desde 1966.
Secretaria de Governo
Divulgação
Ex-ministro da Integração Nacional de
Lula e ex-líder do PMDB na Câmara, Geddel Vieira Lima será o responsável pela
articulação política no Congresso. O nome teria sido escolha pessoal de Temer.
Antes do anúncio de Temer, quando era
apenas cotado para o ministério, ele fez duras críticas a Dilma, dizendo que
ela deveria parar de "se vitimizar". Na gestão da petista, Lima foi
vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal.
Citado na Operação Lava Jato, ele é
suspeito de ter usado sua influência para atender a interesses da construtora
OAS no banco, junto à Secretaria da Aviação Civil da Presidência e à prefeitura
de Salvador.
Hoje, ele é visto como um nome que
está distante do Parlamento.
Relações Exteriores
Wilton
Junior/Estadão Conteúdo
Amigo pessoal de Michel Temer e um
dos caciques do PSDB, José Serra defendeu o apoio do partido ao então
vice-presidente. Ex-ministro do Planejamento e da Saúde de FHC, o senador já se
candidatou duas vezes ao Planalto: em 2002, derrotado por Lula, e 2010,
derrotado por Dilma.
Foi também governador de São Paulo e
prefeito da capital paulista.
Há pouco dias, o Supremo Tribunal
Federal recebeu da Justiça de São Paulo um pedido de investigação de três
ex-prefeitos suspeitos de improbidade administrativa, e um deles é Serra - os
outros são Marta Suplicy (PT-SP) e o ex-ministro e presidente nacional do PSD,
Gilberto Kassab.
Além disso, em março, o STF decidiu
reabrir duas ações de reparação de danos por improbidade administrativa contra
ex-ministros de FHC; Serra também está na lista.
Segundo veículos da imprensa, a ideia
é que Serra fortaleça o Itamaraty, dando-lhe mais protagonismo em negociações
comerciais e ações de estímulo a produtos brasileiros no exterior.
Cidades
Nilson Bastian /
Câmara dos Deputados
Deputado responsável por dar o voto
decisivo para o impeachment de Dilma na Câmara, Bruno Araújo (PSDB-PE) é aliado
de Aécio Neves e já foi líder do PSDB na Casa.
Araújo teve o nome citado na lista de
pagamentos feitos pela Odebrecht, relevada após busca e apreensão feita pela
Operação Lava Jato em março. A citação do nome do tucano é referente às
campanhas eleitorais de 2010 e 2012.
Reprodoução/Câmara
dos Deputados
Relator do Orçamento 2016, o deputado
Ricardo Barros (PP-PR) defendeu corte de R$ 10 bilhões no Bolsa Família.
Deputado federal por cinco mandatos, ele teve o nome indicado pelo Partido
Progressista.
Barros foi cotado para assumir a
pasta quando Dilma Rousseff (PT) reestruturou os ministérios numa tentativa de
manter a base aliada. No entanto, seu nome foi descartado quando ele decidiu
seguir a orientação do PP e apoiar o processo de impeachment.
Um inquérito no STF investiga uma
suposta orientação dada por Barros para direcionar uma licitação de publicidade
da prefeitura de Maringá.
De acordo com gravações telefônicas
feitas em 2011 pelo Ministério Público Estadual, Barros teria orientado um
secretário da prefeitura de Maringá a fazer um "acordo" entre duas
agências de comunicação que disputavam licitação de publicidade da
administração municipal, no valor de R$ 7,5 milhões.
COMENTÁRIO
E É SÓ UNS DELES
HEM
ESTES VÃO COMANDAR O BRASIL,
AQUI PRA NOS TAMBÉM HEM, ESTE STF É DE VAGA QUASE PARANDO, SE FOSSE EU QUE
TIVESSE COMETIDO UM DESLISE EU ESTARIA NAS GRADES. A MUITO TEMPO MEU AMIGO. SOU
UM PÉ SUJO FAZER O QUE NE TEMOS QUE COM VIVER COM ESTAS GENTALHA, POR QUE NINGUÉM VAI
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