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BRASÍLIA (Reuters) - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
(PSDB) endureceu o discurso contra a presidente Dilma Rousseff nesta
segunda-feira e afirmou que uma renúncia da presidente seria um "gesto de
grandeza", um dia após manifestações contra o governo que levaram
multidões às ruas de diversas cidades do país. "O mais significativo das demonstrações,
como as de ontem, é a persistência do sentimento popular de que o governo,
embora legal, é ilegítimo", escreveu FHC em sua conta oficial no Facebook.
Comentário
O mais curioso é que quando o FHC era presidente ele acabou com
a vale do rio doce, as estatais as teles e até hoje o povão não sabe onde estar
o dinheiro que ele arrecadou, por que até hoje os caras que compraram estas
empresa e muitas outra estão podre de ricos, neste país.E nos o povo brasileiro
o que ganhamos com esta venda; o mais interessante é que ele fez toda esta
lambança e não pediu para renunciar ao cargo que ele estava, que coisa hem.
Se você prestar atenção ninguém chega junto para resolver os
problema que estamos vivendo, você já
parou para observa que se todos se unissem para resolver os problema com
certeza o Brasil seria outro, mas é mais fácil fazer tumulto, é tudo que os
corrupto querem, se fala tanto nestas corrupção, em empresário corrupto e
tantas outros que eles não fazem nada para o povo Brasileiro, mostra-nos o que
os Deputado Federal e Senadores fizeram para o povão, absolutamente nada. A não
ser ficar eternamente naquela cachorrada que parece que não tem fim.
AS CONTAS DA PRIVATIZAÇÃO DO FHC
O Globo
publica hoje matéria sobre os vinte anos de privatização de empresas estatais e
diz que as empresas privatizadas responderam por um faturamento de R$ 3oo
bilhões em 2010. A dólar de dezembro do ano passado, US$ 177 bilhões. O total da receita com as privatizações, de
1991 a 2002, somou US$ 87,5 bilhões: US$ 59,5 bilhões em privatizações federais
e US$ 28 bilhões em privatizações estaduais. Ou seja, metade do faturamento de
um só ano destas empresas. Diz o jornal que as empresas foram vendidas para
reduzir o endividamento do Estado brasileiro. A dívida líquida do setor público
no Brasil, em 1991, era de US$ 144 bilhões. Em 2002, com tudo que a
privatização deveria ter “abatido” deste valor, era de US$ 300 bilhões. Nem
privatizar, nem dever, em si, são, em si, pecados. Vender mal, seja entregando
o que é estratégico, seja fazendo isso na bacia das almas, por valores
irrisórios, são. Dever, quando se paga juros módicos, pode ser o caminho para o
desenvolvimento e o progresso. A juros extorsivos, porém, é apenas o caminho da
escravidão ao rentismo.
A grande maioria das privatizações foi feita com financiamento público, Estamos pagando caro, muito caro, e ainda pagaremos por muitos anos por este período de vergonha da história brasileira.Não foi uma estratégia, foi uma liquidação, uma entrega desavergonhada do que pertencia ao povo brasileiro.
Quem fez essa análise perfeita dos oito anos sombrios e
desastrosos do Farol foi o Delfim Netto: FHC vendeu o patrimônio e aumentou a
dívida.
Patrimônio público foi privatizado a preço de banana
Programa de FHC injetava
recursos nas estatais para depois privatizá-las por valores muito abaixo do que
valiam. Manobras foram denunciadas pelo jornalista Aloysio Biondi, no livro Brasil Privatizado
São
Paulo – Entre 1994 e 1999, o Brasil vendeu boa parte de seu patrimônio por meio
do programa nacional de desestatizações do governo neoliberal de Fernando
Henrique Cardoso (presidente pelo PSDB entre 995 e 2002). Entre
as privatizações mais vultosas estão a da mineradora Vale do Rio Doce, o
sistema Telebrás, empresas de energia elétrica como a Eletropaulo e a Light
(RJ) e as vendas no setor bancário, que passaram para as mãos da iniciativa
privada diversas instituições financeiras públicas, como o Banco do Estado de
São Paulo (Banespa) e o Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj).
Que fim levou esse comércio de empresas que pertenciam ao povo brasileiro? Um
prejuízo de pelo menos R$ 2,4 bilhões em valores de 1998. E outro ainda maior
ao se levar em conta o que essas empresas dariam em receitas e lucros para o
país ao longo dos últimos 20 ou 15 anos. A Vale, por exemplo, foi vendida em
1997 por R$ 3,3 bi. Em 2013, alcançou lucro de R$ 26,7 bi, resultado 30% maior
que o de 2012.
As charges nesta página mostram que o tema já era preocupação do Sindicato
naquele período.
O cálculo do prejuízo para os cofres da União está no livro Brasil Privatizado, do jornalista econômico Aloysio Biondi
(1936-2000). Campeão de vendas em 1999, quando foi lançado, a obra ganhou nova
edição e voltou às livrarias em setembro, no momento oportuno em que a
população escolhe o projeto político que governará o país pelos próximos quatro
anos.
“É um trabalho importante para dialogar com as novas gerações, que não viveram
essa época. E para entender o que se passou e o que está em jogo agora no
país”, diz Antônio Biondi, filho do autor e também jornalista. “As pessoas não
se lembram dessas coisas. Até eu me assusto quando releio. E se eles (PSDB)
fizeram tudo isso, imaginem o que não poderiam fazer de novo?”, questiona.
“Armínio Fraga (apontado por Aécio Neves como seu ministro da Fazenda caso seja
eleito) já mencionou que três bancos públicos (BB, Caixa e BNDES) talvez seja
um exagero”, exemplifica.
Prejuízo – Para calcular os R$ 2,4 bi de prejuízo,
Aloysio Biondi se debruçou sobre notícias de jornais, estudos acadêmicos e
balanços de empresas. Observou que o programa de desestatização de FHC gastou
R$ R$ 87,6 bilhões para preparar as estatais para as vendas, mas obteve uma
receita de R$ 85,2 bilhões com os leilões. Biondi chamava as privatizações no
Brasil de “negócios da China” para os compradores, mas “péssimos” para o país.
Um dos exemplos é o Banerj: “o comprador pagou apenas R$ 330 milhões e o
governo do Rio tomou, antes, um empréstimo dez vezes maior, de R$ 3,3 bilhões,
para pagar direitos trabalhistas” (todos valores de 1998).
“Assim é a privatização brasileira: o governo financia a compra no leilão,
vende ‘moedas podres’ a longo prazo e ainda financia os investimentos que os
‘compradores’ precisam fazer. E para aumentar os lucros dos futuros
‘compradores’, o governo ‘engole’ dívidas bilionárias, demite funcionários,
investe maciçamente e até aumenta tarifas e preços antes da privatização”,
afirma Aloysio Biondi, dando os detalhes de cada caso nas 254 páginas do livro.
Conivência
da mídia – E tudo isso, destaca, com a conivência da
grande mídia: “Sem sombra de dúvida, os meios de comunicação, com seu apoio
incondicional às privatizações, foram um aliado poderoso. Houve a campanha de
desmoralização das estatais e a ladainha do ‘esgotamento dos recursos do
Estado’. Mais ainda: a sociedade brasileira perdeu completamente a noção – se é
que tinha – de que as estatais não são empresas da propriedade do governo, que
pode dispor delas a seu bel-prazer. Esqueceu-se de que o Estado é mero gerente
dos bens, do patrimônio da sociedade. (...) Essa falta de consciência coletiva,
reforçada pelos meios de comunicação, explica a indiferença com que a opinião
pública viu o governo doar por 10 o que valia 100”.
BB
e Caixa escaparam – A Caixa Federal e o Banco do Brasil também
estavam sendo preparados para a privatização. Na era FHC eram apontados como
perdulários. O então presidente chegou a anunciar, em entrevista coletiva,
prejuízo de R$ 6 bi no BB, somente no primeiro semestre de 1996, e a
necessidade de o governo injetar R$ 8 bi na instituição. Biondi denunciou que a
equipe econômica “fabricou” o prejuízo. “Decidiu lançar como dinheiro perdido
no balanço do banco todo e qualquer empréstimo em atraso, mesmo que esse atraso
fosse de apenas um dia. (...) Meses mais tarde, resolveu lançar como prejuízo
até mesmo os créditos ainda não vencidos.”
No caso da Caixa, o jornalista denuncia o uso da instituição para aumentar os
lucros dos bancos privados: “Na quebra do Banco
Econômico, por exemplo, a CEF comprou a carteira imobiliária do banco. Valor:
R$ 1,7 bilhão. Na quebra do Bamerindus, a mesma coisa”. Segundo Biondi, usada
para “engolir negócio podres” com alto nível de inadimplência ou que nunca
seriam pagos, a Caixa foi transformada numa “lixeira”.
A venda dos dois bancos públicos foi frustrada com a chegada de Luiz Inácio
Lula da Silva à Presidência da República, em 2003. Em 11 anos, entre dezembro
de 2002 a dezembro de 2013, o lucro do BB cresceu 315% e da Caixa 232,5%.
NÃO SOU PETISTA MAS SOU A FAVOR DE QUE SE RESPEITE O QUE A MAIORIA VOTOU
QUERO
TERMINAR COM LETRAS MAIÚSCULAS
PARA QUE EU
TERMINE ESTA MATÉRIA, EU PERGUNTO ELE PODE FALAR DOS OUTROS? SERÁ QUE OS POVOS
BRASILEIROS SABEM DISTO? VOCÊ JÁ IMAGINOU O PREJUÍZO QUE O BRASIL TEVE COM ESTA
LAMBANÇA DO FHC E SERRA..
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